terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Adeus ano velho! Feliz ano novo?

Peço desculpa a quem acompanha o blog com freqüência. Minha ausência foi devido à falta de tempo, mas agora, me redimo, ou tento, está aí um desejo de feliz natal e ano novo. E até a próxima.

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Mais um ano, ou melhor, menos um ano! Tivemos notícias boas neste ano que passou, também tivemos notícias ruins, e algumas que pouco nos importaram. Mas, agora que finda mais um ano é hora de analisar e repensar o que mudou em nossas vidas com mais um ano, ou menos...
Foi lei seca, crise econômica, eleições e até Ronaldo no Corinthians. Mas, e aí? O que isso mudou em nós, ou melhor, no que nós mudamos, ou melhor ainda, no que nós melhoramos?
Para isso existe esse balanço de fim de ano. Um momento de reflexão para recapturarmos bimestre à bimestre, mês à mês e até, quem sabe, semana à semana. E assim, ver o quanto 2008 nos modificou. Foi feito tudo o que planejei naquele primeiro momento de 2008? E também, será que vai ser possível fazer tudo o que estou planejando para 2009? Sonhos de curto prazo foram realizados? Aquela viagem? Aquele título? E até, para alguns o vestibular ou a formação...
Pense, analise, cada atitude, cada situação por maior que seja sua insignificância... Será que tomei as decisões corretamente? E se eu agisse de outra maneira o que será que ia acontecer. Aproveite para ver se a vida que está seguindo é a mesma que tinha planejado, tempos atrás.
Sinta saudade do que passou e do que se foi em 2008 e, se anseie do que está para chegar em 2009! Viaje! E pense grande, almeje os sonhos mais difíceis, afinal, sonhar não custa nada...
Mas depois de ver tudo isso, o que conseguiu e o que não conseguiu, olhe para frente. E nesse ano que chega mude a estratégia e pense, não o que irei fazer em 2009 e sim, o que eu quero em 2010. Pense no futuro, previna-se! Afinal, um homem precavido vale por dois. E ao invés de se preocupar com as tarefas e as metas de 2009, veja somente, o quanto tudo isso será bom em 2010. Ahh, e... FELIZ ANO NOVO!

sábado, 29 de novembro de 2008

O melhor do Brasil é o brasileiro?!?!

“Moro num país tropical/ abençoado por Deus/ e bonito por natureza.”
Bom, se assim fosse. Calma! Não estou dizendo que não acho o nosso Brasil varonil um país ruim. Mas vamos ser sinceros. Tá, temos 5 copas do mundo, o melhor jogador a mulher mais bonita, e também exportamos bastante, visto que, somos um país-continente. Ah, e também não temos terremoto, ou pelo menos não tínhamos.
Falo isso porque não era pra ser assim. Não precisava. Quanta preocupação nos traz essa enchente em Santa Catarina. Nos deixa ansiosos, aflitos até trêmulos. Não somos nada, e não estou falando dos brasileiros, estou falando dos terráqueos. Os homens constroem, montam,edificam. E aí? Vem uma chuva e destrói, desmonta. O quão vulneráveis somos nós. E quantas catástrofes vem acontecendo nestes últimos tempos. Catástrofes que outrora não existiam, é o espelho, o reflexo do que o homem fez e que, pelo jeito, vai seguir fazendo.
Mas tudo bem, voltamos ao Brasil e a Santa Catarina. O povo que chama os políticos de desonestos e anti-éticos, e não por acaso, mostra que também não conhece muito sobre isso. Pois num momento em que o que devia imperar era a solidariedade, vemos do lado dos comerciantes água sendo vendida a preço de ouro e do lado dos consumidores, assaltos à lojas e supermercados. É aceitável e perdoável o que é roubado para sobrevivência, comida, água.. Porém, eu penso que o ser humano vive sem uma TV de plasma. Não era pra ser assim. A ocasião faz o ladrão já dizia a velha sentença, e o que me põem em dúvida o que é mais triste, o que está sendo feito com o povo ou o que o povo está fazendo.
Nesse ritmo vamos indo. E, tentando pensar pelo lado bom, se é que ele existe, o que resta a nós é ajudar. Resgatar o que perdemos, e não falo aqui de coisas materiais. Falo do que realmente vale, sentimentos como fraternidade, irmandade e solidariedade. O velho e bom sermão que diz: fazer o bem sem olhar a quem. Afinal, hoje são eles... (prefiro não terminar a frase)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

É amigo...não é fácil!


Neste último domingo (23/11) tive a oportunidade de conhecê-lo. Galvão Bueno.Esse mesmo, aquele da TV, que grita sempre RRRRRRRonaldinho, RRRRRRRivaldo e muitas vezes diz, “Estamos aqui em BUENOS AIRES, no EQUADOR, O estádio tem esse nome (Zerão) porque fica situado bem no TRÓPICO DE CÂNCER, que divide o Hemisfério Sul do Hemisfério Norte, Brasil tá meio mal no jogo, mas eles estão jogando pra fazer gol, depois da derrota, o pior resultado é o empate, o Adriano tá com uma disposição, correndo o campo todo, parece um LEÃO ENJAULADO, chutou com a perna que não era a dele, quando eu falar Rodrigo, interpretem Roger.” E no vôlei... “Uma bela paralela cruzada ,. E depois do jogo, assistam a mais um capítulo inédito de VALE A PENA VER DE NOVO”. E na F1... “ Na Hungria, quando tem nuvem assim no céu, é sinal que vai chover. Luz vermelha, lá vem a verde” – na fórmula 1 não tem semáforo. Mas vamos ao que interessa...
Tendo passado menos de 5 minutos o observando comecei a pensar. O quanto é difícil a vida pra ele. Naquele pouco período de tempo a pena tomou conta de mim. Coitado. Chegou no camarote como um rei, e do seu lado o filhinho, Cacá. Tiraram fotos (não deixei passar em branco), deram autógrafos e receberam um champagne pra estourar e comemorar a recém conquistada vitória de seu pupilo. Quisera eu ser Galvão. Que pelo que notei, sabe e muito, aproveitar a vida. Roupas de grife, milionário, seu “filhão” brincando de corrida. Imagino quanto ele deve ser preocupado com o aumento no preço da carne, com a crise na bolsa ou, até mesmo, com as chuvas que estão alagando grande parte do estado de Santa Catarina.
Pensei em convidá-lo para dançar comigo o “siri”, admito. Mas não. Para quê? Mais um problema na vida deste homem. Tudo que ele têm para se preocupar e perder o sono e ainda vou eu, lá, falar... Ô Galvão, dança o siri comigo?! Desisti...
Assim como chegou ele sumiu. Passou pelas pessoas, sumiu, voltou e foi embora. Em uma moto do patrocinador, na moto ao lado seu “filhão campeão” e sua respectiva. E só para confirmar como a vida para ele é tão difícil. A moto não pegou. Coitado!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Para rePENSAR

Dia 20 de novembro é o dia Oficial da Consciência Negra no Brasil, recebi um texto de um grande amigo e seria ignorância de minha parte não publicá-lo, então, vamos a ele...

20 de novembro, Dia da Consciência Negra

Sem dúvida, o racismo é muito presente na nossa sociedade. Não precisamos ir muito longe ou procurarmos exemplos de preconceito explícito, basta olhar para o lado. Responda para si mesmo, quantos negros freqüentam a mesma sala de aula ou emprego que você? Provavelmente o número será bem desproporcional.
Hoje passamos por um momento onde o racismo é uma realidade, mas como muitas outras se dá de forma cordial e despercebida. Se você perguntar sobre a existência de racismo no Brasil, dificilmente a resposta será “não”, porém faça a mesma pergunta por outro ângulo e a resposta será bem diferente. Apesar de todos admitirem o racismo como uma realidade, ninguém diz conhecer ou ser racista.
Pronto! Este é um ótimo exemplo de racismo. Recentemente surgiram discussões sobre cotas para negros em universidades públicas, tendo como principal atributo contra, a possível segregação de raças. Devemos ter clara a diferença entre segregação e dívida histórica. Acredito que os negros, em sua grande maioria, não saíram ofendidos após a aprovação das cotas, afinal, 120 anos após o decreto da Princesa Isabel a situação ainda não é a ideal para uma sociedade igualitária.
Este texto não tem a intenção de impor um pensando, mas sim de começar um.

Emilio Rodigheri Martins
Estudante de Publicidade e Propaganda

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mais um balanço da Dupla

Internacional – Depois de um ano não muito animador o Internacional começa agora, em novembro a mostrar o que queríamos e esperávamos ver. Entrou no campeonato brasileiro como um dos favoritos ao título e não se fez competente para tanto. Trocou técnico e melhorou ainda mais seu elenco que já era forte, comparado aos demais clubes. Como o brasileiro é pura repetição e essa repetição foi tudo o que o Inter não teve, pagou a conta... Agora, repetindo e entrosando o Internacional começa a mostrar o time que todos queriam. Com qualidade, bom toque de bola, saída de jogo, tática e principalmente técnica. Contra o Chivas, uma equipe com limitações, o Inter mostrou classe, categoria e muitos erros, que devem ser arrumados de imediato. Principalmente na defesa, com os cruzamentos. Porém, vemos e agora comprovamos o porquê de o Internacional ter eliminado o Boca Juniors com duas vitórias, convincentes. Agora com chance de entrar na Libertadores através da Sul-americana têm um motivo a mais para apostar todas suas fichas nesta competição e, quem sabe assim, ter a chance de disputar a Libertadores no ano do seu centenário. Voltando à campo, não podemos deixar de ressaltar. Alex. O craque, que tem uma história de superação e que serve se exemplo para todos. Que teve fé, persistência e garra. Superou lesões, crises, ficou no banco sentado esperando sua vez. E agora, que sua vez chegou, está mostrando tudo o que sabe. Dribles, arrancadas, chutes e faltas. Já está fora dos padrões do futebol brasileiro atual, e devemos aproveitar para ver, afinal, duvido que ano que vem ele esteja ainda jogando nos gramados brasileiros.
Grêmio – O Grêmio segue na briga pela liderança do brasileiro. E por incrível que pareça, agora que está em segundo, tem mais motivação do que quando estava em primeiro. Perdeu a liderança e a motivação de vez e agora que encontrou novamente o caminho da vitória, fora de casa e contra o poderoso Palmeiras, viu que, embora com um elenco limitado, têm chances de conquistar o brasileiro. Há alguns dias atrás, o torcedor do Grêmio causou polêmica, pelo fato de ir cobrar do time e exigir algumas ações, uma torcida que dizia apoiar o time de qualquer maneira, foram controversos. Porém, quem sou eu para comentar?! Deixo isso para quem se acha competente para avaliar o ato dos outros.
Contudo, agora o Grêmio não depende só dele para levar o título. O São Paulo que está mais perto de vencer, mais uma vez, parece cada vez mais motivado e fixo no objetivo. Um time que há algumas rodadas atrás parecia estar apenas querendo uma vaguinha na Libertadores, mas não, já está no topo, novamente. Mas nada podemos afirmar. Até porquê, o líder está a 5 pontinhos do 5º. Feliz é o Sport que pode dizer, já estou na Libertadores!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um pouco de política - So mais tu, Obama!

Todo mundo, exatamente, todo o mundo, acompanhou as eleições presidenciais dos EUA. Afinal, tratamos aqui da maior potência mundial, e de um país que está entre os maiores do mundo em se tratando de território.
Democratas X Republicanos.
Um Estados Unidos, que se fez, ainda mais, épico no dia 11 de setembro de 2001, por conta do maior e mais culminante ataque terrorista da história graças ao seu líder, J. W. Bush, diga-se de passagem, republicano. A mudança agora será total, visível e perceptível a qualquer indivíduo. E quem pensa que é pelo tom de pele do novo “líder mundial”, está muito enganado.
Contudo, podemos começar por esta questão. Num país em que há décadas atrás tratava os negros como escravos, já temos a primeira grande mudança de governo. Assume pela primeira vez na história um presidente negro nos EUA. Quem se arriscaria à falar sobre preconceito, agora que temos o maior líder do mundo, afro-descendente?! Já mudamos sim, nossa maneira de pensar.
Falando por um viés político, temos uma mudança nos partidos, outro ponto que interfere e vai interferir bastante. De democrata para republicano. Segundo os especialistas e pelo que se pode observar no discurso do “herói” Obama, teremos daqui pra frente, mais diálogo, mais acordos, mais aceitação e menos desigualdade e guerra. Da parte religiosa, Obama que é católico, quebrou as expectativas e se tornou rei, num país onde a maioria é protestante.
Era óbvia esta eleição, estava escrito. Que pessoas iriam votar, para seguir num governo que não negociava, era fechado, que só se comunicava com países através de bombas e mísseis. Quanta dor e lamento foi pra nação norte-americana ver o maior prédio do país e do mundo desabando diante dos olhos de toda a humanidade. Quem votou no democrata, McCain, deve ser alguma espécie de masoquista, afinal era indiscutível o quanto Bush estava destruindo os Estados Unidos.
Analisando pelo partido de Barack, deveríamos não estar tão contentes com a eleição, pois diminuiriam as exportações do Brasil para os EUA, afinal os democratas são mais protecionistas. Mas, ao mesmo tempo já ouvimos no seu discurso, que Obama falou em conciliação, negociação, ou seja, Barack Obama, ao contrário de Bush, já falou em fazer acordos de paz com o Oriente Médio e discutir negociações com os demais países, é o mundo se fazendo, cada vez mais, igual e global, no que diz respeito às transações.
Finalizando, os americanos, e o mundo, se renderam às graças da simpatia de Barack Obama, um fenômeno, também conhecido como o novo Kennedy. Um homem que ganhou com a diferença de 7 milhões de votos, já nos trouxe a esperança e a expectativa de mudança (incluímo-nos pois dependemos, e muito, dos EUA). E, torcemos nós para que seja ele, o homem que vai fazer o mundo se tornar mais justo e igual. Quem sabe...

domingo, 2 de novembro de 2008

O céu que posso tocar...

Qual será a altura do céu?
Me pego eu, às vezes pensando
Disperso, pra cima olhando...
Imenso, extenso, grandioso e soberano...
Quisera eu, poder alcançá-lo
Sentir escorrer, como um oceano
Inocentemente tocá-lo
Sentir o quanto é puro
e o quanto é leviano
essa imensidão que tanto me fascina
que me engrandece,
e ao mesmo tempo espanta
e sempre me encanta,
com seu tom de platina
porém, grandiosa é a distância
e ele, de mim se afasta,
quase que dá um basta
e usa de intolerância,
faz-me remoer em ânsia,
com sua beleza, vasta.
Já que não posso senti-lo
Por ser algo intangível
Faço, o que a mim é possível
E tateio o que posso pugilo
Se o céu, se faz distante
Há também o que está perto
E é disso que vos alerto,
Sem, jamais, ser hesitante
Que, diferente do céu puro,
Sofro um perigo constante
e sem entrar em apuro,
calmamente, me aventuro
Nos braços de minha amante.

domingo, 26 de outubro de 2008

O teste que eu pagaria pra ver...

É de senso comum a mais bela verdade que diz: “todo bom soldado deve morrer pela sua mãe pátria”, pois bem. É um exemplo, aquele que oferece e doa sua vida, para salvamento de seu povo, sua pátria, seu chão. Os imortalizados são aqueles que morrem nos campos de batalha e lutam bravamente até as últimas forças para salvar seu povo e quem sabe, a si.
Faço essa introdução para mostrar o quão belo é um soldado se doar, e assim, mostrar o quanto para ele é importante sua nação. Neste momento que passamos, onde ocorrem eleições majoritárias tanto no Brasil, quanto no país mais importante para nós economicamente, EUA deveríamos refletir, e ver quem realmente merece nosso voto, ás vezes pode até não ser uma pessoa de diferencial competência, mas com os acontecimentos que vêm surgindo atualmente, ao meu ver, já basta quem irá pelo menos respeitar a posição ostentada. Hoje em dia, surgem fatos que outrora jamais pensaríamos ver: escândalos, fraudes, calúnias...E até pensamos, não roubando já está bom...
Mas o motivo deste texto é um comentário que ouvi, que muito me impressionou. Ouvi um relato de que o candidato a presidência norte americana, John Sidney McCain, pertencente ao partido republicano teve uma incrível história que exige respeito. Nascido em uma família de militares foi um dos sobreviventes que lutaram na guerra do Vietnã. Porém não foi apenas isso. Contam que o, agora, candidato a presidência foi preso e torturado no campo de batalha. Devido ao fato de ser filho de um poderoso militar americano, após ser torturado, foi libertado. Contudo, John McCain recusou a libertação e disse que só sairia de lá quando todos os soldados saíssem também. Existe mais demonstração de respeito que isso?! Acho que não...
Então analiso eu, da mais tosca e leiga forma...
Enquanto um candidato a presidente nos Estados Unidos da América foi pertencente a uma das mais importantes guerras da história mundial e pelo que se sabe não se importou com sua vida, pois se doou para o bem de sua nação e seu povo; temos aqui um presidente com ensino fundamental incompleto, que não tem noções da língua inglesa e que se diz honesto diante de um governo que, convenhamos, ainda tem muito o que explicar.
O Brasil está avançando, melhorando e evoluindo, e disso não podemos nos opor. Nosso presidente tem, segundo as estatísticas, 80% de aprovação. Mas, será que não merecemos um presidente que, nos dê a certeza do quanto ama seu país e o respeita, a ponto de entregar sua vida para ele.
Quisera eu que o Lula fosse testado uma vez. Aí sim, iríamos ver, companheiros...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Balanço da Dupla

Na semana passada o Grêmio foi visivelmente prejudicado. Três de seus principais jogadores foram suspensos. Suspensões injustas, comparada as que já ocorreram no Brasileirão deste ano. Réver, Morales e Léo. A de Léo, até acredito que tenha cabido os 120 dias de férias para o zagueiro, pois seu lance foi bruto e totalmente fora do padrão far play.
A torpe decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva revoltou torcedores, presidente, dirigentes, jogadores e também todos os gaúchos, pois voltaram todas as lembranças das decisões passadas deste tal STJD que de justiça não têm nada. A mídia comentou tudo novamente, os 8 jogos que o Grêmio jogou sem torcida, os 11 jogos cancelados, Zveiter, o pênalti no tinga e pá pá pá...
Contudo, a justa revolta dos tricolores adiantou. Cancelaram todas as punições. Fizeram como se nada tivesse antes, nem soco, nem carinhos no genital, nem empurrões...
E agora, perderam, pra fraca e medíocre Portuguesa. Aposto, na minha leiga opinião, que se estes três ditos jogadores obedecessem às punições o Grêmio, com toda certeza, iria ganhar o Brasileiro. É assim, todo mundo sabe. Não só o Grêmio, como os outros clubes ganham é na dificuldade. O dado apelido “imortal” não é por causa da (mortal) Dercy Gonçalves. O Grêmio, como todo clube de pouca estrutura financeira, (e não me entendam mal, por favor, estou fazendo referência a pouca quantidade de “craques” no time ou de jogadores caros) cresce na dificuldade. Foi assim nos Aflitos, e foi assim em todos os títulos ganhos pelo tricolor. Com o Internacional também foi assim, na Libertadores, no Mundial... Quando estávamos com Fernandão fora, com o Gabiru no time é que fizemos o gol no poderoso Barcelona.
É a revolta que faz vencer. É a injustiça que alimenta o último passo antes que a bola saia. Não digo aqui que o Grêmio não sairá campeão, afinal ainda está em primeiro, mas digo o seguinte, se a punição ainda estivesse valendo a conquista ia ter um motivo a mais para ser comemorada.
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Agora, falando um pouco do colorado. Sábado venceu o Atlético –PR, ou melhor, venceu o Galatto F.C.
O quanto deve o Atlético ao Galatto, o clube e o time dependem, e muito, dele. Goleiro rápido, certeiro, ágil... De defesas extraordinárias, merece ao menos um elogio do Dunga. O Inter, agora que quase sem chance de ir a Libertadores no ano do seu centenário começou a fazer o que se esperava, vencer, com propriedade. Com D’alessandro e Alex no time, jogadores de seleção, venceu em casa. E não posso deixar de ressaltar a fase que passa Alex. Com um gol e passe pra outro, mostrou o quanto está jogando e confirmou o motivo da primeira convocação para defender o questionado Brasil. Que passe e que gol. Na verdade, analisando de perto os dois gols foram dele, porque depois daquela jogada e daquele passe deveriam escrever o nome dele na súmula.
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Só para constar, e sem querer me vangloriar do palpite a disputa está cada vez mais acirrada. Parece tudo combinado. Que maravilha! Que disputa. Torço pra que tudo se decida na última rodada, que campeonato será, quanta emoção. Pena que não terá como sair nos pênaltis o campeão, mas que bom seria...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Até onde vamos?

A dúvida que mais me cala é: até onde vamos? Seja na política, seja no futebol, seja nas imprudências e principalmente, a que ponto chegaremos quando falamos da incompetência das lideranças brasileiras?
Tenho acompanhado o caso de um “casal”, com o perdão da redundância, em Santo André no ABC paulista, onde há mais de 40 horas o então, ex-namorado, mantém seu afeto (ou seria desafeto) em seu poder... Invadiu a casa da ex-namorada, pelo que ele informa armado até os dentes, e muito raivoso diga-se de passagem. Pegou a ex-namorada, sua amiga e dois “coleguinhas” fazendo “trabalhos” escolares. Acho que não deveríamos isentá-la de parte da culpa, mas também não podemos deixar de ressaltar, que obviamente o maior detentor da culpa e do resultado desta situação é o maníaco, Lindemberg Fernandes Alves.
Resumindo. Enquanto eles, lá dentro, lavam sua roupa suja, ficamos nós aqui fora, brincando de Big Brother. Só observando. E as chamadas surgem ao vivo... “Neste momento, ele mostrou a arma, neste momento ele atirou, acreditamos que ele têm 6 balas, pois é um revólver 38, porém ele levou mais balas no bolso. E enquanto o BBB acontece no apartamento crianças inocentes morrem de fome em cada esquina. Isso não é legal de aparecer na TV Globo, não é?
A polícia também, faz vigília, elabora parecer, e eu me pergunto, será que nem um delegado teve o mínimo de astúcia para colocar um sonífero na comida que foi entregue pelos lençóis lançados. Para isso ninguém raciocina, mas para outras coisas, são uns verdadeiros gênios...Quem sabe, para eles, é melhor mesmo ficar lá, assistindo o circo do casal do que combatendo o crime e o tráfico de drogas que em São Paulo até onde sabemos não é pouco.É mais seguro, é mais divertido, e ainda, se derem sorte podem ficar famosos!
Sem podermos fazer muita coisa para ajudar, ficamos nós assim, nos perguntando... Até aonde vamos? Com pai matando a filha, namorado seqüestrando a namorada, a bolsa em crise, o "nove dedos" viajando, a Marta "gozando", o preço dos alimentos subindo e o Ronaldo engordando...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Celso Guevara e seus juniores...




Revolução – Giro, rotação, insurreição que tende a modificar a política ou as instituições de um estado. Saindo da revolução em si, esquecendo de Ernesto Che Guevara, Bento Gonçalves, Davi Canabarro e todos aqueles que lutaram por respeito, terras ou causas sociais; vamos transportar esta revolução para hoje, e por que não, para o futebol. As revoluções buscam, por mais que as vezes não pareça uma situação melhor, as vezes conseguem, as vezes não. Desta vez, se saiu vitorioso quem revolucionou, mesmo que não saibamos quem foi esta pessoa. Quem assumiu a frente, foi ele, Roth. Mas daí, dizer que foi ele quem mudou... É outra história.
Quem sabe por pressão dos superiores (e inclui-se aí a torcida), quem sabe pelo famoso tudo ou nada, afinal perdia ele e sua equipe o respeito que muito tinham lutado para conquistar, afinal, no inicio do ano o Grêmio era apenas mais um, que para a maioria, ia lutar para não cair. E esse respeito se deu após a árdua batalha dos jogadores e da comissão técnica.
Mas deixando os palpiteiros e o abstrato de lado. Vamos para o concreto. Vitória do Grêmio, em casa, sim. Contudo, Vitória. Coragem, pois podia se afastar mais ainda da briga que - como eu já salientei no primeiro texto, segue ainda mais acirrada: 53, 53, 49, 49 e 49 – e perder de vez o respeito, o mérito e o principal, o cargo.
Voltando à definição de revolução, modificar a política ou as instituições de um estado. Estado, Grêmio. Política ou instituições, esquema de jogo ou para ser mais concretos: Felipe Mattioni, Thiego, Helder e o menino que se parece muito com Samuel Eto’o (não só nas aparências físicas, mas na correria imposta em campo), Douglas Costa.
Resumindo com um revolucionário à beira do campo e quatro novos lanceiros o Grêmio, deu um passo a mais, de grande importância para a busca do título e para tentar a ultrapassagem do cada vez mais fechado Palmeiras. Que a cada não jogo não só vence, convence.

A respeito do goleiro colorado, prefiro não tentar explicar, afinal não fui eu quem jogou a bola no Índio. Portanto, quem deve explicações é ninguém mais além dele.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

El cabezón

Existe uma história que é contada, que a cerca de 20 ou 30 anos nasceu em Buenos Aires um matador que não tinha perdão de seus inimigos. Diferente dos demais matadores da época, que torturavam e praticavam malefícios às vitimas antes de executarem, ele era diferente. Executava para depois praticar as, então, torturas. Muitos não viam graça naquilo, até porque não tem motivos para se achar graça de um assassino. Mas, pensavam, por qual motivo uma pessoa vem a matar alguém e depois torturá-la? O que ele sente em fazer esse tipo de delito, afinal a pessoa provavelmente nem deve sentir as torturas, pois já nem existe mais.
Pois bem, esse matador por lá teve seu reinado, permaneceu alguns anos, matou, torturou e cresceu. Não muito, pelo que sabemos até hoje não mede mais de 1,80 e nem pesa mais de 80kg. Um matador, ligeiro, pequeno, que cresceu, não fisicamente, mas sabiamente. É isso. Um sábio. Maestro de crimes.
De Buenos Aires cansou, e de lá saiu. Buscava um lugar onde pudesse espalhar suas histórias de terror, matar e depois torturar...Friamente. Foi para Europa e por lá permaneceu alguns anos. Andrés era seu nome, seu apelido "El Cabezón" (não se sabe se era por sua grande cabeça ou se pelo estilo peculiar do cabelo). Com os Europeus a briga foi um pouco mais difícil, por isso resolveu retornar a América do Sul, onde é um matador de maior fama. Porém, aqui, não perdeu seu script. Mata, e aniquila rapidamente. E depois com toda calma do mundo, tortura pelo tempo que, para ele, for suficiente.
Seu primeiro nome é Andrés, o segundo, Nicolás e o terceiro D'alessandro.
Assim ele segue, como desde pequeno, na velha capital argentina. No gre-nal não foi diferente, matou aos 5 do primeiro tempo, e depois, seguiu, torturando e praticando malefícios ao seu inimigo. Quem tem uma boa memória lembra que ainda pelo River Plate ele eliminou o Corinthians em São Paulo pela Libertadores e ainda, descontente, conseguiu colocar para a rua cerca de dois ou três corinthianos, somente com sua sabedoria e maestria, torturou.
E assim temos todos os ingredientes de um matador, esperto, ligeiro, astuto. E acima de tudo frio.

Brasileirão 2008

Não podemos deixar esta semana (e essa rodada) passar despercebida, o campeonato brasileiro se encaminha para sua reta final e por incrível que pareça a cada rodada, ao invés de se definir a posição das equipes, o campeonato vai se embaralhando. Para quem dizia que campeonato por pontos corridos não tem emoção até que esse vai indo bem, não?!
Se olharmos os extremos da tabela, podemos pensar que não é tão pequena a diferença, afinal o líder Palmeiras tem quase o dobro do lanterninha Fluminense. (50 - 26) Mas ao analisarmos o miolo vemos quase que uma contagem regressiva, seja no topo ou na parte baixa da tabela. São raros os clubes que tem uma pontuação diferenciada dos demais. Há casos em que três ou quatro times têm a mesma pontuação, por exemplo: Cruzeiro, Flamengo e São Paulo, 46. Depois deles a já citada contagem regressiva: Botafogo, 43. Goiás, 42. Internacional, 42. Coritiba (e não, Curitiba) 41. Vitória 40 e finalmente, Sport com 39.
O campeonato fez-se mais competitivo, mais excitante de algumas rodadas para cá. Parecia quase que perdera a graça quando o Grêmio ao fazer excelente primeiro turno abriu 6 pontos de vantagem dos demais e se encaminhava a uma campanha fantástica, mas de repente despencou, por sabe se lá quais motivos... Não vamos aqui, ficar discutindo se foi por A ou por B que o rendimento baixou, pois a matemática por sua exatidão nos mostra que o campeão do 1º turno é o mesmo que está em 15º no segundo. Para mal ou para bem, vamos ver pelo lado positivo, o campeonato está em aberto, e torcemos para que, assim siga até o máximo de rodadas possíveis.
Para não falarmos somente de quem caiu de rendimento vamos ver quem conseguiu evoluir. O Ipatinga, que só podia subir, pois era o último ao final do primeiro turno, realmente subiu. Somente no segundo turno o Ipatinga conquistou 11 pontos quase que a metade do seu desempenho no campeonato inteiro, e se fizessemos valer apenas o segundo turno até aqui ele estaria na nona colocação, e se classificaria para a Sulamericana. Ou seja, ao mesmo passo que uma tematização, o líder desce, o lanterna sobe e os clubes vão se igualando. Se assim seguir, não mais sentiremos saudades nos tempos em que se torcia para entrar no quase que extinto octogonal final.