Passada a Copa do Mundo, junto com polvo Paul, com Jabulani, com Jo’bulani, com Mick Jagger inverteram-se muitas coisas. Descobrimos que o goleiro do Flamengo, além de defender também ataca. Mas, mais do que rendeu ao público as caretas e a presença de espírito de Maradona à beira do gramado, a Copa proporcionou, dessa vez apenas para os clubes, municiamento. Aqueles que tiveram planejamento, souberam usufruir desse mês e torná-lo tão rentável quanto uma pré-temporada. Antes do Mundial, os colorados não sabiam como inverter a situação. A única esperança dos gaúchos estava baseada na superstição e na mística, pelo fato de enfrentar novamente o São Paulo, novamente em ano de Copa...
O Inter soube se reforçar, soube contratar. Por mais contraditório que seja, Roth ajeitou o time e a esperança se concretizou com a antecipação da abertura da janela e a confirmação de Tinga, Renan e Sóbis. Em três jogos – dois fora de casa – o Inter venceu todos. De três jogos – dois deles em casa – o São Paulo perdeu dois e empatou um. Pré-copa, Fossati balançava no cargo de treinador. Pós-copa Ricardo Gomes balança à frente do São Paulo.
Se essa revolução dentro do Inter e dentro do São Paulo, um para melhor outro para pior, vai ser suficiente para os colorados avançarem à final, não sabemos. Contudo, agora, contamos mais do que apenas com a superstição. Contamos com um time equilibrado e com reforços de peso. Hoje sim, podemos afirmar, o Inter tem cara de Campeão da América.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Bom para uns, ruim para outros
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