segunda-feira, 22 de março de 2010

Não queria escrever sobre isso...

Por Deus. Gostaria muito de saber o que passam na cabeça dos nossos técnicos. Tamanha é minha revolta que não escreverei hoje, nem crônica, nem conto, nem ficção para explicar algo real. Se soubesse o que aconteceria, faria uma história possivelmente engraçada e provavelmente irônica e, lá no final, uniria isto ao nosso cotidiano, mas por Deus. Fossati e Silas não dá. Isso mesmo... Silas, não dá!
Tanto um quanto outro são criticados e muito pelos torcedores da dupla, e não era para menos, os dois causam irritação até em um mestre de Yôga.
Dias atrás acompanhando Inter e Cerro, percebi tudo o que um técnico não deve fazer.
Fossati no jogo em Rivera, foi vaiado em quase tudo o que fez, assim como Silas, que é vaiado na maioria dos jogos. Confesso, não gosto de postar esse tipo de texto, não foi pra isso que criei o blog, mas são inadmissíveis as decisões tomadas por nossos ténicos. Fossati, cria escalações e sistemas que não se encaixam e não são justificados nem taticamente e muito menos, tecnicamente. O técnico colorado entrou em campo com Alecsandro e Edu, sinceramente, não sei qual pode ser pior.
Não bastasse isso, no decorrer do segundo tempo ele tenta uma mudança, mais absurda ainda. Troca Giuliano e D’alessandro, os dois melhores jogadores do Inter, e coloca Tyson e Andrezinho. Tudo bem, aceito e concordo com os jogadores que entraram, mas como tirar dois meias armadores?! As duas maiores esperanças de gol do time. Os dois craques. De que adiantam três “atacantes”, se não há quem os alimente com qualidade?
Não podia haver outra saída. O Internacional permaneceu com a bola, mesmo dando mais chance ao Cerro e ainda ficava trocando passes entre seus zagueiros, não havia quem levasse a bola até a área adversária. Um final de jogo mais deprimente ainda. Como foi ontem, contra o Pelotas em casa, o Inter agrediu mas não efetivou suas inúmeras chegadas ao ataque e permitiu o empate do visitante nos últimos minutos.
Fica aqui meu protesto, não por ser Inter, não por ser Grêmio, mas por aceitar que clubes desse poder engulam esses treinadores, profissionais medíocres, pra não falar outra coisa. Posso agora, confirmar minha constatação: Colorados, enquanto estiverem Alecsandro e Edu em campo, esqueçam qualquer título neste ano. Libertadores, uma pinóia.