terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entre peripécias e imperícias

Há poucos dias foi notícia, nos jornais nacionais, as trapalhadas dos bandidos que resolveram assaltar um banco. Assim como nos programas americanos em que sempre o bandido se dá mal, os assaltantes planejaram assaltar um banco, ao não conseguir arrombar o cofre, o colocaram no porta-malas de um carro e saíram. Até aí tudo bem.

Uma série de trapalhadas tornou a tragédia, uma piada.

1- Os assaltantes saíram com o cofre e o porta-malas aberto.

2- Bateram o carro.

3- Assaltaram um novo carro.

4- Transferiram o cofre (para outro porta-malas aberto).

5- Passearam por duas cidades. Até atolarem o carro e serem capturados pela polícia.

Como devemos cumprir os ditos populares, cada povo tem o governo que merece. Assim são os nossos líderes. Ladrões. E mais que ladrões, humoristas. Eles conseguem exprimir de nós, expectadores, raiva e alegria. Como é deprimente e engraçado ver os engravatados enfiando dinheiro em cuecas, meias, e outras roupas íntimas.

Sinceramente, se eles quisessem roubar, desviariam dinheiro diretamente nas contas. Milhões, em “crédito” e não em dinheiro físico. Os políticos brasileiros não querem magoar e nem aumentar a miséria do povo, eles querem ver todos rindo e claro, estão recebendo para isso. Pena que o cachê que eles cobram é alto.

E assim como as peripécias e trapalhadas dos assaltantes do cofre, eles conseguem piorar ainda mais a situação. Aplicam desculpas inimagináveis e as justificam das mais engraçadas formas, como a das compras dos panetones.

Tenho certeza, o povo tem o governo que merece. Burro e ladrão.