terça-feira, 16 de junho de 2009

Tecnologia, bom ou ruim?

Afinal, a tecnologia vem para o bem ou para o mal? Vivemos na era em que a tecnologia cresce mais do que bolo de tia. A sua constante e incessante evolução nos admira e ao mesmo tempo, nos preocupa. Observando a linha do tempo da sétima série, notamos que na antigüidade (nunca abandonarei o trema), a evolução do homem e de suas descobertas se arrastam, vagarosa e lentamente, igual ao Tcheco e ao Andrézinho. Nas descobertas do homem, vemos a invenção da roda, da escrita, do telefone... Todos os passos calculados e principalmente, respeitados. Era tudo feito com precisão e cautela. O homem, mesmo que primata, sabia que não poderia dar o passo maior do que a perna, sabia também que não poderia inventar o celular, se a oi não estava lá para desbloquear o seu aparelho. Havia o respeito, pelo tempo e pela nossa evolução. E é esse respeito pelo tempo, que dava segurança para descobertas e inventos, eram dezenas, centenas, milhares de anos para evoluir de um invento para outro.
Hoje, tudo é para ontem. São milhares, centenas e até mesmo dezenas de segundos para nossa tecnologia ser ultrapassada. Bill Gates e Steve Jobs travam uma batalha tecnológica, para ver qual dos dois fazem mais japoneses correr para as lojas. É a era do consumo, da tecnologia, do “já”. Concordamos que, às vezes, a tecnologia nos ajuda, como por exemplo, no pênalti de ontem contra o Egito. Se não fosse a tecnologia, estávamos na história, como arruinados. Mas se o Brasil respeitasse sua evolução e a evolução do Egito, com certeza não dependeríamos da “mãe tecnologia” para fazer um gol de pênalti aos 45 do segundo tempo. Portanto, a tecnologia vem nos beneficiar e muito, mas devemos saber fazer uso dela, com cautela e também, com consciência para sempre que permitido, termos autoridade e maturidade para resigná-la. Afinal, porque mandar um email para quem está na sala ao lado?
Em síntese, não é sempre que a tecnologia é conveniente. Mas também, ela não é o mal do século. Devemos é saber, quais são os benefícios que ela nos traz: o “um pouco do todo” (modéstia), o pênalti contra o Egito e também, a interatividade. Porém, devemos ter cuidado. Até porque, o saudoso Einstein alertou: “Não sei como será a terceira guerra, porém posso afirmar que a quarta será com paus e pedras.”
Quem sabe, voltaremos às cavernas, e tudo recomece. Uma nova chance. Com pedras, paus, cavernas, e obviamente sem email, sem a Oi... Ahh, e também sem o "um pouco do todo".