segunda-feira, 3 de maio de 2010

Duplas dinâmicas

Já dizia o velho ditado: por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. Assim é para todos os casos, não só com mulheres por trás de homens, homens atrás de mulheres, homens atrás de homens e mulher atrás de mulheres, nesses últimos dois casos, podemos avaliar no sentido profissional e não no íntimo, senão teremos muita modernidade em um mesmo texto. Como exemplo, temos Ronaldo, o fofuxo. Na Copa de 2002, Ronaldo não seria nada sem Rivaldo, no máximo um coadjuvante.
E assim acontece com toda pessoa bem sucedida. Inclusive podemos avaliar o nível de sucesso e desempenho pelas pessoas que cercam aqueles bem aventurados. Ronaldo nas épocas de Barcelo, Real Madrid, Inter de Milão tinha ao seu lado, Cicarellis, Milenas... agora no Corinthians, Ronaldo tem André Luiz Ribeiro Albertino (Andréia Albertini).
Tenha certeza, Willian Bonner só é Willian Bonner pela mulher que tem, do contrário, seria mais um jornalista competente no nosso brasilzão. Assim é o Brad Pitt, assim é Beyoncé, para não parecer machista. Embora eu pense que Jay-Z não tem nada a somar, com exceção do dinheiro.
Porém sempre devemos valorizar os dois lados de uma dupla ou um casal. E o brasileiro tem como essa, mais uma de suas manias. O craque do momento é Neymar. Mas assim como Ronaldo e Rivaldo, nada seria Neymar, se não existisse Paulo Henrique Ganso. Apelidado de maestro, Ganso exerce com perfeição sua função dentro de campo e, para além de Neymar, Ganso é maduro. Dentro e fora de campo. À ele, chamo de gênio funcional (sem mesmo saber se existe esse termo), trocando em miúdos, é um gênio que busca resultado. Diferente de muitos. Ele dá o drible vertical, tendo como objetivo único e direto o gol e posteriormente, o resultado positivo. Ganso sim, é seleção. Merece a vaga pelo talento e maturidade que mostra, mas é claro que se sobrar uma “vaguinha”, não faria mal a ninguém levar Neymar.