20 de novembro, Dia da Consciência Negra
Sem dúvida, o racismo é muito presente na nossa sociedade. Não precisamos ir muito longe ou procurarmos exemplos de preconceito explícito, basta olhar para o lado. Responda para si mesmo, quantos negros freqüentam a mesma sala de aula ou emprego que você? Provavelmente o número será bem desproporcional.
Hoje passamos por um momento onde o racismo é uma realidade, mas como muitas outras se dá de forma cordial e despercebida. Se você perguntar sobre a existência de racismo no Brasil, dificilmente a resposta será “não”, porém faça a mesma pergunta por outro ângulo e a resposta será bem diferente. Apesar de todos admitirem o racismo como uma realidade, ninguém diz conhecer ou ser racista.
Pronto! Este é um ótimo exemplo de racismo. Recentemente surgiram discussões sobre cotas para negros em universidades públicas, tendo como principal atributo contra, a possível segregação de raças. Devemos ter clara a diferença entre segregação e dívida histórica. Acredito que os negros, em sua grande maioria, não saíram ofendidos após a aprovação das cotas, afinal, 120 anos após o decreto da Princesa Isabel a situação ainda não é a ideal para uma sociedade igualitária.
Este texto não tem a intenção de impor um pensando, mas sim de começar um.
Emilio Rodigheri Martins
Estudante de Publicidade e Propaganda
Sem dúvida, o racismo é muito presente na nossa sociedade. Não precisamos ir muito longe ou procurarmos exemplos de preconceito explícito, basta olhar para o lado. Responda para si mesmo, quantos negros freqüentam a mesma sala de aula ou emprego que você? Provavelmente o número será bem desproporcional.
Hoje passamos por um momento onde o racismo é uma realidade, mas como muitas outras se dá de forma cordial e despercebida. Se você perguntar sobre a existência de racismo no Brasil, dificilmente a resposta será “não”, porém faça a mesma pergunta por outro ângulo e a resposta será bem diferente. Apesar de todos admitirem o racismo como uma realidade, ninguém diz conhecer ou ser racista.
Pronto! Este é um ótimo exemplo de racismo. Recentemente surgiram discussões sobre cotas para negros em universidades públicas, tendo como principal atributo contra, a possível segregação de raças. Devemos ter clara a diferença entre segregação e dívida histórica. Acredito que os negros, em sua grande maioria, não saíram ofendidos após a aprovação das cotas, afinal, 120 anos após o decreto da Princesa Isabel a situação ainda não é a ideal para uma sociedade igualitária.
Este texto não tem a intenção de impor um pensando, mas sim de começar um.
Emilio Rodigheri Martins
Estudante de Publicidade e Propaganda