domingo, 26 de outubro de 2008

O teste que eu pagaria pra ver...

É de senso comum a mais bela verdade que diz: “todo bom soldado deve morrer pela sua mãe pátria”, pois bem. É um exemplo, aquele que oferece e doa sua vida, para salvamento de seu povo, sua pátria, seu chão. Os imortalizados são aqueles que morrem nos campos de batalha e lutam bravamente até as últimas forças para salvar seu povo e quem sabe, a si.
Faço essa introdução para mostrar o quão belo é um soldado se doar, e assim, mostrar o quanto para ele é importante sua nação. Neste momento que passamos, onde ocorrem eleições majoritárias tanto no Brasil, quanto no país mais importante para nós economicamente, EUA deveríamos refletir, e ver quem realmente merece nosso voto, ás vezes pode até não ser uma pessoa de diferencial competência, mas com os acontecimentos que vêm surgindo atualmente, ao meu ver, já basta quem irá pelo menos respeitar a posição ostentada. Hoje em dia, surgem fatos que outrora jamais pensaríamos ver: escândalos, fraudes, calúnias...E até pensamos, não roubando já está bom...
Mas o motivo deste texto é um comentário que ouvi, que muito me impressionou. Ouvi um relato de que o candidato a presidência norte americana, John Sidney McCain, pertencente ao partido republicano teve uma incrível história que exige respeito. Nascido em uma família de militares foi um dos sobreviventes que lutaram na guerra do Vietnã. Porém não foi apenas isso. Contam que o, agora, candidato a presidência foi preso e torturado no campo de batalha. Devido ao fato de ser filho de um poderoso militar americano, após ser torturado, foi libertado. Contudo, John McCain recusou a libertação e disse que só sairia de lá quando todos os soldados saíssem também. Existe mais demonstração de respeito que isso?! Acho que não...
Então analiso eu, da mais tosca e leiga forma...
Enquanto um candidato a presidente nos Estados Unidos da América foi pertencente a uma das mais importantes guerras da história mundial e pelo que se sabe não se importou com sua vida, pois se doou para o bem de sua nação e seu povo; temos aqui um presidente com ensino fundamental incompleto, que não tem noções da língua inglesa e que se diz honesto diante de um governo que, convenhamos, ainda tem muito o que explicar.
O Brasil está avançando, melhorando e evoluindo, e disso não podemos nos opor. Nosso presidente tem, segundo as estatísticas, 80% de aprovação. Mas, será que não merecemos um presidente que, nos dê a certeza do quanto ama seu país e o respeita, a ponto de entregar sua vida para ele.
Quisera eu que o Lula fosse testado uma vez. Aí sim, iríamos ver, companheiros...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Balanço da Dupla

Na semana passada o Grêmio foi visivelmente prejudicado. Três de seus principais jogadores foram suspensos. Suspensões injustas, comparada as que já ocorreram no Brasileirão deste ano. Réver, Morales e Léo. A de Léo, até acredito que tenha cabido os 120 dias de férias para o zagueiro, pois seu lance foi bruto e totalmente fora do padrão far play.
A torpe decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva revoltou torcedores, presidente, dirigentes, jogadores e também todos os gaúchos, pois voltaram todas as lembranças das decisões passadas deste tal STJD que de justiça não têm nada. A mídia comentou tudo novamente, os 8 jogos que o Grêmio jogou sem torcida, os 11 jogos cancelados, Zveiter, o pênalti no tinga e pá pá pá...
Contudo, a justa revolta dos tricolores adiantou. Cancelaram todas as punições. Fizeram como se nada tivesse antes, nem soco, nem carinhos no genital, nem empurrões...
E agora, perderam, pra fraca e medíocre Portuguesa. Aposto, na minha leiga opinião, que se estes três ditos jogadores obedecessem às punições o Grêmio, com toda certeza, iria ganhar o Brasileiro. É assim, todo mundo sabe. Não só o Grêmio, como os outros clubes ganham é na dificuldade. O dado apelido “imortal” não é por causa da (mortal) Dercy Gonçalves. O Grêmio, como todo clube de pouca estrutura financeira, (e não me entendam mal, por favor, estou fazendo referência a pouca quantidade de “craques” no time ou de jogadores caros) cresce na dificuldade. Foi assim nos Aflitos, e foi assim em todos os títulos ganhos pelo tricolor. Com o Internacional também foi assim, na Libertadores, no Mundial... Quando estávamos com Fernandão fora, com o Gabiru no time é que fizemos o gol no poderoso Barcelona.
É a revolta que faz vencer. É a injustiça que alimenta o último passo antes que a bola saia. Não digo aqui que o Grêmio não sairá campeão, afinal ainda está em primeiro, mas digo o seguinte, se a punição ainda estivesse valendo a conquista ia ter um motivo a mais para ser comemorada.
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Agora, falando um pouco do colorado. Sábado venceu o Atlético –PR, ou melhor, venceu o Galatto F.C.
O quanto deve o Atlético ao Galatto, o clube e o time dependem, e muito, dele. Goleiro rápido, certeiro, ágil... De defesas extraordinárias, merece ao menos um elogio do Dunga. O Inter, agora que quase sem chance de ir a Libertadores no ano do seu centenário começou a fazer o que se esperava, vencer, com propriedade. Com D’alessandro e Alex no time, jogadores de seleção, venceu em casa. E não posso deixar de ressaltar a fase que passa Alex. Com um gol e passe pra outro, mostrou o quanto está jogando e confirmou o motivo da primeira convocação para defender o questionado Brasil. Que passe e que gol. Na verdade, analisando de perto os dois gols foram dele, porque depois daquela jogada e daquele passe deveriam escrever o nome dele na súmula.
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Só para constar, e sem querer me vangloriar do palpite a disputa está cada vez mais acirrada. Parece tudo combinado. Que maravilha! Que disputa. Torço pra que tudo se decida na última rodada, que campeonato será, quanta emoção. Pena que não terá como sair nos pênaltis o campeão, mas que bom seria...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Até onde vamos?

A dúvida que mais me cala é: até onde vamos? Seja na política, seja no futebol, seja nas imprudências e principalmente, a que ponto chegaremos quando falamos da incompetência das lideranças brasileiras?
Tenho acompanhado o caso de um “casal”, com o perdão da redundância, em Santo André no ABC paulista, onde há mais de 40 horas o então, ex-namorado, mantém seu afeto (ou seria desafeto) em seu poder... Invadiu a casa da ex-namorada, pelo que ele informa armado até os dentes, e muito raivoso diga-se de passagem. Pegou a ex-namorada, sua amiga e dois “coleguinhas” fazendo “trabalhos” escolares. Acho que não deveríamos isentá-la de parte da culpa, mas também não podemos deixar de ressaltar, que obviamente o maior detentor da culpa e do resultado desta situação é o maníaco, Lindemberg Fernandes Alves.
Resumindo. Enquanto eles, lá dentro, lavam sua roupa suja, ficamos nós aqui fora, brincando de Big Brother. Só observando. E as chamadas surgem ao vivo... “Neste momento, ele mostrou a arma, neste momento ele atirou, acreditamos que ele têm 6 balas, pois é um revólver 38, porém ele levou mais balas no bolso. E enquanto o BBB acontece no apartamento crianças inocentes morrem de fome em cada esquina. Isso não é legal de aparecer na TV Globo, não é?
A polícia também, faz vigília, elabora parecer, e eu me pergunto, será que nem um delegado teve o mínimo de astúcia para colocar um sonífero na comida que foi entregue pelos lençóis lançados. Para isso ninguém raciocina, mas para outras coisas, são uns verdadeiros gênios...Quem sabe, para eles, é melhor mesmo ficar lá, assistindo o circo do casal do que combatendo o crime e o tráfico de drogas que em São Paulo até onde sabemos não é pouco.É mais seguro, é mais divertido, e ainda, se derem sorte podem ficar famosos!
Sem podermos fazer muita coisa para ajudar, ficamos nós assim, nos perguntando... Até aonde vamos? Com pai matando a filha, namorado seqüestrando a namorada, a bolsa em crise, o "nove dedos" viajando, a Marta "gozando", o preço dos alimentos subindo e o Ronaldo engordando...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Celso Guevara e seus juniores...




Revolução – Giro, rotação, insurreição que tende a modificar a política ou as instituições de um estado. Saindo da revolução em si, esquecendo de Ernesto Che Guevara, Bento Gonçalves, Davi Canabarro e todos aqueles que lutaram por respeito, terras ou causas sociais; vamos transportar esta revolução para hoje, e por que não, para o futebol. As revoluções buscam, por mais que as vezes não pareça uma situação melhor, as vezes conseguem, as vezes não. Desta vez, se saiu vitorioso quem revolucionou, mesmo que não saibamos quem foi esta pessoa. Quem assumiu a frente, foi ele, Roth. Mas daí, dizer que foi ele quem mudou... É outra história.
Quem sabe por pressão dos superiores (e inclui-se aí a torcida), quem sabe pelo famoso tudo ou nada, afinal perdia ele e sua equipe o respeito que muito tinham lutado para conquistar, afinal, no inicio do ano o Grêmio era apenas mais um, que para a maioria, ia lutar para não cair. E esse respeito se deu após a árdua batalha dos jogadores e da comissão técnica.
Mas deixando os palpiteiros e o abstrato de lado. Vamos para o concreto. Vitória do Grêmio, em casa, sim. Contudo, Vitória. Coragem, pois podia se afastar mais ainda da briga que - como eu já salientei no primeiro texto, segue ainda mais acirrada: 53, 53, 49, 49 e 49 – e perder de vez o respeito, o mérito e o principal, o cargo.
Voltando à definição de revolução, modificar a política ou as instituições de um estado. Estado, Grêmio. Política ou instituições, esquema de jogo ou para ser mais concretos: Felipe Mattioni, Thiego, Helder e o menino que se parece muito com Samuel Eto’o (não só nas aparências físicas, mas na correria imposta em campo), Douglas Costa.
Resumindo com um revolucionário à beira do campo e quatro novos lanceiros o Grêmio, deu um passo a mais, de grande importância para a busca do título e para tentar a ultrapassagem do cada vez mais fechado Palmeiras. Que a cada não jogo não só vence, convence.

A respeito do goleiro colorado, prefiro não tentar explicar, afinal não fui eu quem jogou a bola no Índio. Portanto, quem deve explicações é ninguém mais além dele.