segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Celso Guevara e seus juniores...




Revolução – Giro, rotação, insurreição que tende a modificar a política ou as instituições de um estado. Saindo da revolução em si, esquecendo de Ernesto Che Guevara, Bento Gonçalves, Davi Canabarro e todos aqueles que lutaram por respeito, terras ou causas sociais; vamos transportar esta revolução para hoje, e por que não, para o futebol. As revoluções buscam, por mais que as vezes não pareça uma situação melhor, as vezes conseguem, as vezes não. Desta vez, se saiu vitorioso quem revolucionou, mesmo que não saibamos quem foi esta pessoa. Quem assumiu a frente, foi ele, Roth. Mas daí, dizer que foi ele quem mudou... É outra história.
Quem sabe por pressão dos superiores (e inclui-se aí a torcida), quem sabe pelo famoso tudo ou nada, afinal perdia ele e sua equipe o respeito que muito tinham lutado para conquistar, afinal, no inicio do ano o Grêmio era apenas mais um, que para a maioria, ia lutar para não cair. E esse respeito se deu após a árdua batalha dos jogadores e da comissão técnica.
Mas deixando os palpiteiros e o abstrato de lado. Vamos para o concreto. Vitória do Grêmio, em casa, sim. Contudo, Vitória. Coragem, pois podia se afastar mais ainda da briga que - como eu já salientei no primeiro texto, segue ainda mais acirrada: 53, 53, 49, 49 e 49 – e perder de vez o respeito, o mérito e o principal, o cargo.
Voltando à definição de revolução, modificar a política ou as instituições de um estado. Estado, Grêmio. Política ou instituições, esquema de jogo ou para ser mais concretos: Felipe Mattioni, Thiego, Helder e o menino que se parece muito com Samuel Eto’o (não só nas aparências físicas, mas na correria imposta em campo), Douglas Costa.
Resumindo com um revolucionário à beira do campo e quatro novos lanceiros o Grêmio, deu um passo a mais, de grande importância para a busca do título e para tentar a ultrapassagem do cada vez mais fechado Palmeiras. Que a cada não jogo não só vence, convence.

A respeito do goleiro colorado, prefiro não tentar explicar, afinal não fui eu quem jogou a bola no Índio. Portanto, quem deve explicações é ninguém mais além dele.