terça-feira, 17 de março de 2009

Chicoleta and me

Há alguns dias atrás assisti o filme Marley e Eu, um lançamento de grande sucesso no mundo inteiro. Justificável, pois é um filme simples, comparado às grandes produções hollywoodianas, contudo um filme que traz em sua essência um amor simples, paterno e materno de um casal por um cachorro: Marley. O filme, pelo que se observa é uma mistura entre romance, comédia e drama. Exibe cenas hilárias por parte de Marley e ao mesmo tempo mostra os problemas e as emoções enfrentadas num casamento e nos planos de se ter um filho e constituir uma família.
É certamente inevitável para os espectadores, não se colocar no papel dos protagonistas, Jennifer Aniston e Owen Wilson. E também não pensar no seu animal de estimação ao ver Marley. Ainda mais para quem tem como animal de estimação um cachorro.
O filme, em síntese, ensina a todos como aprender a amar os animais, a natureza e as pessoas. Respeitar e aceitar o jeito de cada um e também, as atitudes. Confesso, não pude deixar de comparar Marley à Chicoleta. E também pensei, que belo casal fariam.
Chicoleta é assim, exatamente igual nas atitudes, ganha apenas no quesito obediência. Todavia, aprendi a amá-la. Aceitei suas mordidas, suas desobediências, suas “necessidades” feitas em locais não apropriados, seus latidos, seu choro e também todos os objetos que ela destruiu e acredite, ainda vai destruir. Afinal, cada um tem seu instinto, e os animais são as criaturas que mais conseguem nos demonstrar isso, através deles, devemos aprender a aceitar nossas diferenças.
Como no filme, já briguei, já me irritei, já ofendi e confesso já bati, mas hoje entendo que de pouco adianta. O que resta mesmo é aceitar e tentar educar da forma mais carinhosa possível.
O que realmente entristece no filme, e faz com que ele tenha drama é o seu final. Onde até a pessoa mais fria do mundo, se sente comovida com a partida de Marley e, como eu; também pensa, o quão triste será o dia em que meu animal de estimação partir. E, como citado no filme, um cachorro para muitos é um filho, portanto a dor por sua partida se equivale a se um ser humano.
Em síntese, procure sempre amar e aceitar as pessoas e os animais enquanto há tempo. Pra mais tarde, olharmos para traz, e ver o quanto valeu à pena.