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Chicoleta
Conheço alguém que toda noite chora
Espera ,ansiosa, ao ver-me acordar
Se durmo mais, reclama: que demora!
Se logo saio, fica a lamentar
Chora baixinho, quase suplicando
Sempre sentada, de olhar parado
Pra tirar do colo, só se for rosnando
E com pesares fico, eu, calado
É uma menina, pequena, inocente
Que sempre brinca, com grande euforia
Sinto o fio de seu pequeno dente
Quando morde, várias vezes ao dia
Depois de tudo, deita esbaforida
E no pelego, logo se espalha
E calmamente, usando a mordida
O rasga todo, quase que “à navalha”...
Se à repreendo, o remorso vem
ela indefesa, fica a me olhar
faço carinho, pois à quero bem
mas sempre peço, pra ela parar
se estou triste, ela me anima
e me espanta, que com pouca idade
o sentimento desta, então, menina
seja fruto da reciprocidade
não se sabe ainda, se é bonita ou feia
isso varia conforme a situação
é horrorosa quando rasga a meia
e é tão bela ao comer ração...
fica então, aqui a homenagem
a esta miúda, pequenina e preta
que até com uma certa coragem
a nomearam,cusca, CHICOLETA!
4 comentários:
Sílabas!
Quanto amor à Chico-chico!
Sou faltou falar do Umbigo.
Aquele sim, é um mito...
Este cachorro bem bonitao,
Parece que comeu fermento,
Tem o pelo bem pretao,
E carinha de pulguento.
Carai....cada dia mais parece um ratão do banhado.......
Que lindo poema à Chicoleta,ela é uma fofura!!!
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