Além do povo Paul, todo aquele que soubesse ter uma leitura mais ampla do contexto que a Copa havia criado, saberia que o título mundial dificilmente sairia das mãos da fúria e de Casillas. Diferente da estréia na Copa, com derrota, a Espanha que é metade do Barcelona e por isso tem seu estilo de jogo igual, mostrou-se, embora de forma modesta, qualificada e apta para levar a taça que sairia das mãos de Canavarro.
Pois bem, os demais favoritos – por time ou por história -, foram caindo. Já na primeira fase ficaram França e Itália pelo caminho, as duas finalistas da Copa passada. Restaram com possível chance, além da Espanha, apenas quatro: Brasil, Argentina, Alemanha e a própria Holanda. Como é do roteiro da competição essas seleções se enfrentariam, tirando aqueles que tinham realmente poder para vencer os espanhóis do caminho. Alemanha tirou Argentina, Holanda tirou o Brasil. As únicas seleções que, na minha opinião, tinham poder para vencer a Espanha. Argentina e Brasil tem, além da camisa algo a mais que as outras seleções do mundo. Porém esse diferencial, não foi o bastante para passar para as semifinais. O caminho estava aberto e convidativo para a Espanha.
Em campo, a fúria espanhola sabe ter o que todos os times do mundo querem e não conseguem, posse de bola. Na maioria dos jogos a posse de bola dos espanhóis supera 60%. E como não é possível fazer gol sem a Jabulani, neste caso a Jo’bulani, a Espanha dita seu ritmo e sabe jogar como quer.
É por esse fato que a chamam de Kama Sutra, a Espanha sabe chegar ao gol – leia-se orgasmo – em diversas posições, mantendo a posse de bola – leia-se “jogo” – pelo tempo que quisesse, se fosse o caso, horas e horas. Comentário condenado por vários, mas no mínimo elogiável, pela oportunidade em que foi analisado.
Por essas e outras a Espanha fez por merecer. Injusto seria se a Holanda, seleção mais violenta da Copa fosse campeã. Seria um prêmio à violência, algo que foi totalmente oposto à Copa da África.
A Holanda teve quatro destaques nessa final, três deles negativos. De Jong, Van Bommel e Robben só souberam bater e reclamar da arbitragem, em lances quase que constantes os três , juntamente com Heitinga, mostraram ao mundo um cardápio de pontapés, dos mais tradicionais a até, golpes de karatê. Apenas Sneijder teve destaque positivo e uma seleção não pode merecer o título mundial por apenas um jogador. Mereceu a Espanha que teve apenas destaques positivos, embora alguns mais e outros nem tanto. Casillas soube evitar três gols prováveis, Puyol mostrou o quanto aprendeu com Iarley e soube ser o xerife que é de seu papel, Iniesta e Xavi mostraram como tamanho não é documento e como deve funcionar um meio campo, deram aula de futebol, inclusive a profissionais. Felipe Melo deveria fazer algumas aulas com eles. A Espanha soube mostrar ao mundo como uma seleção deve se postar diante de uma Copa do Mundo. Esta Copa de 2010 soube ser justa desde a escolha de sua sede. A África merecia há décadas uma Copa, por seu povo e por Mandela. A Espanha merecia há décadas um título mundial, para honrar toda sua tradição entre as quatro linhas. Esta Copa do Mundo que se encerrou hoje nos deus inúmeros exemplos de merecimento dentro e fora de campo, com apenas uma exceção: a única injustiça foi o Uruguai não ficar com o terceiro, muito mais honrado por eles do que pelos frios alemães, o título de melhor do mundial para Forlán, equilibrou a balança. E também, foi merecido.
Agora, esperamos que em 2014 o Brasil mereça e torne justo, ao menos, ser sede da maior competição esportiva do planeta.
Pois bem, os demais favoritos – por time ou por história -, foram caindo. Já na primeira fase ficaram França e Itália pelo caminho, as duas finalistas da Copa passada. Restaram com possível chance, além da Espanha, apenas quatro: Brasil, Argentina, Alemanha e a própria Holanda. Como é do roteiro da competição essas seleções se enfrentariam, tirando aqueles que tinham realmente poder para vencer os espanhóis do caminho. Alemanha tirou Argentina, Holanda tirou o Brasil. As únicas seleções que, na minha opinião, tinham poder para vencer a Espanha. Argentina e Brasil tem, além da camisa algo a mais que as outras seleções do mundo. Porém esse diferencial, não foi o bastante para passar para as semifinais. O caminho estava aberto e convidativo para a Espanha.
Em campo, a fúria espanhola sabe ter o que todos os times do mundo querem e não conseguem, posse de bola. Na maioria dos jogos a posse de bola dos espanhóis supera 60%. E como não é possível fazer gol sem a Jabulani, neste caso a Jo’bulani, a Espanha dita seu ritmo e sabe jogar como quer.
É por esse fato que a chamam de Kama Sutra, a Espanha sabe chegar ao gol – leia-se orgasmo – em diversas posições, mantendo a posse de bola – leia-se “jogo” – pelo tempo que quisesse, se fosse o caso, horas e horas. Comentário condenado por vários, mas no mínimo elogiável, pela oportunidade em que foi analisado.
Por essas e outras a Espanha fez por merecer. Injusto seria se a Holanda, seleção mais violenta da Copa fosse campeã. Seria um prêmio à violência, algo que foi totalmente oposto à Copa da África.
A Holanda teve quatro destaques nessa final, três deles negativos. De Jong, Van Bommel e Robben só souberam bater e reclamar da arbitragem, em lances quase que constantes os três , juntamente com Heitinga, mostraram ao mundo um cardápio de pontapés, dos mais tradicionais a até, golpes de karatê. Apenas Sneijder teve destaque positivo e uma seleção não pode merecer o título mundial por apenas um jogador. Mereceu a Espanha que teve apenas destaques positivos, embora alguns mais e outros nem tanto. Casillas soube evitar três gols prováveis, Puyol mostrou o quanto aprendeu com Iarley e soube ser o xerife que é de seu papel, Iniesta e Xavi mostraram como tamanho não é documento e como deve funcionar um meio campo, deram aula de futebol, inclusive a profissionais. Felipe Melo deveria fazer algumas aulas com eles. A Espanha soube mostrar ao mundo como uma seleção deve se postar diante de uma Copa do Mundo. Esta Copa de 2010 soube ser justa desde a escolha de sua sede. A África merecia há décadas uma Copa, por seu povo e por Mandela. A Espanha merecia há décadas um título mundial, para honrar toda sua tradição entre as quatro linhas. Esta Copa do Mundo que se encerrou hoje nos deus inúmeros exemplos de merecimento dentro e fora de campo, com apenas uma exceção: a única injustiça foi o Uruguai não ficar com o terceiro, muito mais honrado por eles do que pelos frios alemães, o título de melhor do mundial para Forlán, equilibrou a balança. E também, foi merecido.
Agora, esperamos que em 2014 o Brasil mereça e torne justo, ao menos, ser sede da maior competição esportiva do planeta.
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