Saudável, não é. Esportivo? Muito menos. Mas isso seduz e encanta à todos aqueles que assistem, e este é o charme da Libertadores. E também, como já dito, Libertadores é Champions League, mas sem frescura.
Jorge Fossati me desperta curiosidade. Não sei até onde ele realmente é um estrategista. Existe algum limite em que sua competência encerra e o uruguaio vira vibração. Como todo sul americano, seu sangue ferve e, sabe-se lá como, ele faz o certo. Fossati deu o doce ao Estudiantes e tirou na hora certa. Nos mesmos 43 minutos do segundo tempo de quinta passada. Que bom que o Inter levou dois gols, cedo. E que bom, que o Estudiantes acreditou que poderia segurar o resultado ao invés de tentar o terceiro gol, o que sairia facilmente. Se tivemos competência ou sorte, não sei. Abaixo de pressão o Inter avança. E, que assim siga. Com ameaça de demissão do contestado Fossati, com Alecsandro de titular, com Pato saindo da área, com gol aos 43 em meio a fumaceira adversária...
Entre a competência e a sorte, fico com a raça. O único atributo que vi no Inter, nessa Libertadores foi raça. Garra, que faltou aos demais.
Temos um Inter copeiro, apenas. Sem firulas, Adrianos e Ronaldos, que por sinal, já ficaram pelo caminho juntos, agora, com Sebástian Verón.