Marshall McLuhan, sociólogo canadense, trouxe e nos apresentou o conceito de “Aldeia Global”, na década de 60. Como todo sociólogo que se preze, ele analisou nossa sociedade, e percebeu que vivemos numa aldeia mundial, somos uma sociedade só, e cada vez mais, somos um só. Trocamos informações e conhecimentos durante todo o tempo e com todo o mundo. Fantástico.
Foi-se o tempo em que uma informação, para atravessar os oceanos, levava dias, semanas e às vezes, meses. Hoje, são minutos, segundos, centésimos e milésimos, “clicks”. Já diziam os sábios, a tecnologia vem para aproximar os distantes e distanciar os próximos, e quem sabe é por isso que mandamos emails para quem está na sala ao lado. E McLuhan disseminou isso!
Pois bem, estamos mais rápidos, mais eficazes e também, de certo modo, interagimos mais. Diferente do passado. Onde tudo era lento e devagar. Somos indestrutíveis, uma sociedade unida e compacta. Que mundo!
Voltando ao passado: tudo era calmo e tranqüilo, entediante, até bucólico era. Mas olhando por outro lado tudo era fácil de ser combatido e também reparado. Quando algum problema se disseminava, se localizava o causador e se exterminava. E assim seguia a vida, de forma calma, tranqüila e até bucólica. Mas hoje? Hoje, não!
Hoje, é “click”. E não me refiro ao click do mouse, e sim, ao click do porco. Aí temos um exemplo, o porco!
O porco, quem diria. É o mal do século. Assim como a informação, ele está tomando conta. Será uma pandemia. A vingança suína. Mortal. Ninguém havia se dado conta, mas o porco é vingativo.
Mal sabíamos nós, e mal sabia Herbert Marshall, que 50 anos após sua fantástica descoberta, surgiria um concorrente. Chocante e sensacionalista como o Datena. E, mal sabia também, que este concorrente nos obrigaria a escolher de forma eliminatória e definitiva. Com quem, daqui pra frente haveríamos de viver. Colocando-nos à prova, com uma complexa escolha: A Aldeia ou o porco.
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