Nem eu acreditava. Neste mes comemoro um ano de blog. Quanta alegria. Após inúmeras tentativas fracassadas de manter atualizada uma humilde página, de comentários mais humildes ainda, na grande rede. Obrigado à todos, que me fomentam e me municiam para escrever e principalmente, me encorajam para publicar e postar minhas considerações. Que mais anos venham...
Um comentário infeliz, num momento infeliz
Nosso excelentíssimo presidente virou motivo de piada, mais uma vez. Solicito, ofereceu ao visitante Nicolas Sarkozy um churrasco, que terminou em feijão tropeiro. Até aí, nada é novidade. Lula aprontando mais uma peripécia e ainda fazendo o pouco que podia dar certo, dar errado. Virou comentário em todo território nacional. Mas mais triste do que o churrasco envidraçado, foi o infeliz comentário do funcionário público Sandro Amoroso Pacheco. Abrindo a Zero Hora do dia 18 de setembro, me deparo logo na página 2 com um comentário equivocado e principalmente, estridente. Primeiramente, não entendi o porquê de tamanha revolta com o Estado e sua identidade cultural. Hoje, dia 19, pude compreender um pouco mais do motivo das acusações do senhor Pacheco.
Pois bem, Sandro. Agora chegou minha vez e vou dar minha opinião, se possível for. Fico triste em saber que existem pessoas que pensam como tu, e vejo que não é apenas uma ou outra. Aprendi desde cedo, e sou grato por isso, a amar a terra em que nasci e seguir os costumes que ela segue, esteja onde estiver. E agora, logo alguns dias antes da data de maior importância para o nosso Rio Grande, é uma pena ler um comentário desta espécie.
Aceito tuas considerações, até por terem ocorridos fatos pessoais, inclusive com teus filhos, e respeito tua posição afinal, a família é sagrada. Mas o que não suporto é da tua parte, generalizar o que algumas pessoas fazem, por mera mesquinhez. Não é problema do Rio Grande inteiro se algumas pessoas te tratam de maneira diferente. Até porque isto acontece em todo lugar. Já morei em São Borja e posso garantir que o povo daí é hospitaleiro e cordial, com todos visitantes, sejam eles nascidos em São Paulo ou no Japão. Quanto à procedência do churrasco, admito que não tenho, e nem tu tens, autoridade para dizer aonde surgiu e quem criou. Contudo, tu deves saber que o churrasco gaúcho é reconhecido no mundo inteiro como um exemplo, não só pelo preparo em si, mas pelo quanto o ritual é cultuado. Não deve ser por acaso, como tu mesmo citastes, que as churrascarias de São Paulo dão nomes ligados ao Rio Grande do Sul para aliarem à sua marca um pouco da tradição do assado.
Não quero com isto te ofender e muito menos de atacar, da mesma maneira que tu. Porém como tu te defendes, aprendi a não defender apenas a mim, e sim, ao Estado que tive origem. E é por ter crescido com estes valores, que me obrigo a discordar e condenar teu posicionamento. Tenho absoluta certeza que o Brasil inteiro reconhece que a identidade cultural mais forte do país é a gaúcha. Amamos nossos costumes como o chimarrão, o próprio churrasco e os símbolos que representam nosso Estado. Não venho julgar quem é melhor, pois isso é imensurável, mas seria um pouco melhor pra São Paulo se os paulistanos sentissem um pouco mais de orgulho e adoração pelo lugar onde nasceram. Para concluir, te aconselho ao bom e velho ditado que diz: “os incomodados que se retirem...”
sábado, 19 de setembro de 2009
1 ano de blog
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Senhor General Carlos Caetano Bledorn Verri
Quem diria, hein? Carlos Caetano Bledorn Verri, está na Copa! Melhor que Parreira, Luxemburgo... Carlos Caetano, o popular Dunga, conseguiu classificar a seleção com a maior antecipação possível, após ser adotado este formato de classificação. E ainda, sobre os hermanos do nosso querido Maradona.
Sendo contestado no início, Dunga soube reverter com trabalho seu quadro, diante de todo Brasil. O também gaúcho, Luiz Felipe Scolari fez o mesmo. Após ser muito contestado devido à classificação suada, e a não levar o baixinho Romário para Copa, Felipão levou para si toda a responsabilidade caso não conquistasse o Mundial. Foi e soube trazer a taça, e é por isso se tornou o que é. Dunga é um seguidor de Felipão.
Dentro dos campos tinha o mesmo estilo de quem aprendeu a jogador bola em uma escola gaúcha. Usando técnica, mas principalmente, força e bravura. E é isso que torna Dunga – e a seleção - o que são atualmente. Bravura, união, entusiasmo... Como treinador, não podemos dizer que Dunga é um especialista, um estudioso. Até porque se estudioso fosse, não escalaria o desconhecido e limitado Afonso. Contudo, devemos saber: todo time precisa de um bravo. Um guerreiro, que grite e que saiba quando e como xingar. Xingar sim, como um time colegial. Falar uma ordem seguida de um palavrão. E não ficar de braços cruzados e com uma cara comprida, como vimos o Parreira no jogo contra os franceses em 2006. Pense. Todo time que se consagrou campeão em qualquer certame, tinha dentro do campo ou na beira dele um bravo.
O senhor Bledorn – nome de general – está dando sua cara e seu estilo à seleção. Não se enxergam mais brincadeiras e pedaladas de Robinhos dentro dos gramados, nem loiras invadindo o campo, nem baladas, nem bebedeiras... Fazendo uma alusão ao futebol e ao país, o Brasil mostrava para o mundo o futebol alegre, solto e com o nosso “jeitinho”, mas que não levava a nada. Se divertia, brincava e perdia.
Pois bem, terminou-se a festa e começou o futebol sério e profissional. Como citou o próprio Dunga no Arena Sportv à anos atrás quando nem era técnico da Seleção: “em 1994 (tetra brasileiro) não dávamos espetáculos, jogávamos futebol. Quem quer espetáculo que vá ao teatro e ao cinema, mas se quiser bravura e dedicação vá ao estádio”. Nesta frase, Dunga resumiu-se.
E o melhor de tudo é que provém dessa bravura e seriedade o futebol arte. O da Copa de 70, que era belo sem desprezar o adversário. Não é necessário o talento das pedaladas, mas sim o talento técnico, que resulta em gols, em belas jogadas e não em macaquices circenses. Assim foi contra os hermanos. Se faz o dever de casa, se joga sério e depois sim, se mostra o talento e se faz usufruto do mesmo.
Tomara que o Brasil se dê bem na Copa. Não para ser hexa - se vier será bem quisto, mas para mostrar pro mundo que o Brasil é muito mais do que loiras, festas, carnavais e pedaladas.
Sendo contestado no início, Dunga soube reverter com trabalho seu quadro, diante de todo Brasil. O também gaúcho, Luiz Felipe Scolari fez o mesmo. Após ser muito contestado devido à classificação suada, e a não levar o baixinho Romário para Copa, Felipão levou para si toda a responsabilidade caso não conquistasse o Mundial. Foi e soube trazer a taça, e é por isso se tornou o que é. Dunga é um seguidor de Felipão.
Dentro dos campos tinha o mesmo estilo de quem aprendeu a jogador bola em uma escola gaúcha. Usando técnica, mas principalmente, força e bravura. E é isso que torna Dunga – e a seleção - o que são atualmente. Bravura, união, entusiasmo... Como treinador, não podemos dizer que Dunga é um especialista, um estudioso. Até porque se estudioso fosse, não escalaria o desconhecido e limitado Afonso. Contudo, devemos saber: todo time precisa de um bravo. Um guerreiro, que grite e que saiba quando e como xingar. Xingar sim, como um time colegial. Falar uma ordem seguida de um palavrão. E não ficar de braços cruzados e com uma cara comprida, como vimos o Parreira no jogo contra os franceses em 2006. Pense. Todo time que se consagrou campeão em qualquer certame, tinha dentro do campo ou na beira dele um bravo.
O senhor Bledorn – nome de general – está dando sua cara e seu estilo à seleção. Não se enxergam mais brincadeiras e pedaladas de Robinhos dentro dos gramados, nem loiras invadindo o campo, nem baladas, nem bebedeiras... Fazendo uma alusão ao futebol e ao país, o Brasil mostrava para o mundo o futebol alegre, solto e com o nosso “jeitinho”, mas que não levava a nada. Se divertia, brincava e perdia.
Pois bem, terminou-se a festa e começou o futebol sério e profissional. Como citou o próprio Dunga no Arena Sportv à anos atrás quando nem era técnico da Seleção: “em 1994 (tetra brasileiro) não dávamos espetáculos, jogávamos futebol. Quem quer espetáculo que vá ao teatro e ao cinema, mas se quiser bravura e dedicação vá ao estádio”. Nesta frase, Dunga resumiu-se.
E o melhor de tudo é que provém dessa bravura e seriedade o futebol arte. O da Copa de 70, que era belo sem desprezar o adversário. Não é necessário o talento das pedaladas, mas sim o talento técnico, que resulta em gols, em belas jogadas e não em macaquices circenses. Assim foi contra os hermanos. Se faz o dever de casa, se joga sério e depois sim, se mostra o talento e se faz usufruto do mesmo.
Tomara que o Brasil se dê bem na Copa. Não para ser hexa - se vier será bem quisto, mas para mostrar pro mundo que o Brasil é muito mais do que loiras, festas, carnavais e pedaladas.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Internet: bom ou ruim?
Vivemos atualmente, numa sociedade em que a rapidez é necessidade. A Era da tecnologia nos remete à frase mais ouvida nos últimos tempos pelos povos: “é pra ontem”. Ao passo em que a sociedade evolui em apenas um ano, o que era para evoluir em dez nos deixa satisfeitos e ao mesmo tempo, preocupados. É a tecnologia, isso já sabemos. O que não sabemos é: bom ou ruim?
Há muito tempo, assim que o grande “boom” da internet surgiu, escutamos uma das frases mais bem construídas sobre o tema. “A internet afasta os próximos e aproxima os distantes”. Pois bem, o mundo só evolui desta forma porque conseguimos comunicar em segundos o outro lado do mundo o que está se passando aqui. O que convenhamos, demoraríamos meses e até anos, num passado não muito distante. O que perdemos, e muito, foi o romantismo da evolução e da comunicação que tínhamos no século passado, por exemplo.
A arte saudosista de se escrever na ponta do lápis e demorar, um pouco mais, para comunicar algo. O que nos apavora é o fato de, ao invés de dar bom dia para pessoa ao lado, mandamos um e-mail. As pessoas de uns anos pra cá substituíram a fala pelo bater de teclas e o clicar de mouses.
Contudo, esperamos a evolução. Afinal, é disso que a humanidade depende para um dia alcançarmos a igualdade e a sustentabilidade entre os povos do mundo. Mas, ninguém disse que para evoluirmos, precisamos ser tão práticos, ágeis e frios. O futuro da evolução do homem pode esperar algum segundos, para deixarmos de mandar um e-mail, nos levantarmos da cadeira e irmos dar bom dia ao nosso colega da sala ao lado. Se assim for, afirmamos com precisão: a internet vem para o bem!
Há muito tempo, assim que o grande “boom” da internet surgiu, escutamos uma das frases mais bem construídas sobre o tema. “A internet afasta os próximos e aproxima os distantes”. Pois bem, o mundo só evolui desta forma porque conseguimos comunicar em segundos o outro lado do mundo o que está se passando aqui. O que convenhamos, demoraríamos meses e até anos, num passado não muito distante. O que perdemos, e muito, foi o romantismo da evolução e da comunicação que tínhamos no século passado, por exemplo.
A arte saudosista de se escrever na ponta do lápis e demorar, um pouco mais, para comunicar algo. O que nos apavora é o fato de, ao invés de dar bom dia para pessoa ao lado, mandamos um e-mail. As pessoas de uns anos pra cá substituíram a fala pelo bater de teclas e o clicar de mouses.
Contudo, esperamos a evolução. Afinal, é disso que a humanidade depende para um dia alcançarmos a igualdade e a sustentabilidade entre os povos do mundo. Mas, ninguém disse que para evoluirmos, precisamos ser tão práticos, ágeis e frios. O futuro da evolução do homem pode esperar algum segundos, para deixarmos de mandar um e-mail, nos levantarmos da cadeira e irmos dar bom dia ao nosso colega da sala ao lado. Se assim for, afirmamos com precisão: a internet vem para o bem!
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